segunda-feira, 24 de agosto de 2015





                                 A   Noite Do Garoto Surtado     



 Era fim de tarde quando ouvi alguém batendo na porta de casa. Quem tinha batido era uma antiga amiga de meus pais, uma loira com um brinco maior que o outro e seu filho, que era aparentemente quieto.  Eles foram para a cozinha botar a conversa em dia e me deixaram para tomar conta do filho da mulher.
  O garotinho era uma peste!!!  Ele ficou pulando no sofá enquanto eu ia no banheiro.  De repente, ouvi um tremendo barulhão.  O menino havia virado o sofá e ele derrubara grande parte dos livros da estande de meus pais.  Mal notei então que enquanto estava no banheiro ele dera um jeito de arrastar a grande caixa plástica onde guardo meus brinquedos, que estavam todos esparramados pelo chão da sala, e a grande maioria estava toda destruida. 
  Mas mesmo assim eu tinha que distrair o menino para que ele não atrapalhasse a comversa dos adultos. POF!!! Alguma coisa me acertara na cabeça. O menino corria sem cessar pela sala, chutando uma bola de coleção do meu pai, autografada pelo Pelé. Ele, para meu desespero, resolveu mirar seu chute no vaso de flores chinês super caro da mamãe. Eu tentei impedi-lo de fazer isso, mas ainda estava tonto pela bolada que recebera e o garoto chutou.  O vaso quebrou em mil pedaços e furou a bola, que estourou estrondosamente. 
  - Gooooooool !!! Ganhei a Grande Copa Dos Vasooooos!!!  Logo ele largou a bola e virou completamente a caixa no chão, e esse acabou quase todo coberto por brinquedos quebrados.
  O moleque pegou vários brinquedos de pelúcia de minha irmãzinha com poucos anos de vida e começou a rasga-los loucamente, e foi pelúcia para todo o lado.  o menino arrancara um último resto de pelúcia e os enguliu de uma vez .  A dor da bolada agora passara e ia tentando guardar a bagunça para a caixa mas o garoto percebeu e pegou uma corda de pular, me amarrou e depois tirou da mesa a toalhinha que antes estivera de baixo do vaso chinês. tapou completamente minha boca e de repente começou a ficar esverdeado e finalmente pôs para fora tudo o que comera naquele dia, e tudo isso caiu sobre meu rosto. 
  Eu podia ouvir a comversa dos adultos e eles estavam já terminando a conversa.  Consegui me desamarrar enquanto o garoto estava destraido  em pular em cima do meu X Box até quebra-lo.
  Tinha de fazer algo, então, tive uma grande idéia. Ouvi falar que as crianças da idade dele adoram esses bonecos de TV. Então tirei o tênis e as meias. Essas eu coloquei nas mãos como marionetes e chamei atenção do menino e `fiz elas falarem´ :
 - Ei, garotinho! A grande meia mau cheirosa me pegou e ela só irá me soltar se você arrumar toda a bagunça desta sala.
 O garoto, desesperado, rapidamente colocou todos os brinquedos dentro da caixa, livros nas prateleiras, limpou inclusive o vômito com o pano em que tampou minha boca.  A sala estava quase arrumada, exceto pelo X Box, foi quando meus pais e a mãe do garoto sairam da cozinha, eles ficaram pasmos quando eu contei para eles toda a bagunça que o menino tinha aprontado.  A mãe do garoto pagou para meus pais por todo o dano que o filho dela causara e foi-se embora.
  Apartir desse momento uma bensão caiu sobre mim : Nunca mais em minha vida vi aquele garoto.
E isso é um milagre que só acontece uma vez na vida.









segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Bonézinho Vermelho

                            Bonézinho    Vermelho


  Muitos anos depois do acontecido com a Chapéuzinho Vermelho, existem descendentes dela que ainda vivem, nos tempos atuais.  Seus descendentes tem o costume de usar sempre algum tipo de chapéu, sempre da cor vermelha.
  Um dia, o tataratataratataratataratatara neto de Chapéuzinho Vermelho cometeu o mesmo erro de sua tataratataratataratataratatara vó.  O menino, que se chamava Bonézinho Vermelho, estava de férias e era um dia frio de inverno. O aniversário de seu pai seria no dia seguinte.
  - Mãe! - chamou ele - Posso ir comprar o presente do papai naquela lojinha nova da cidade?:
  - Pode. - respondeu a mãe de Bonézinho - Desde que não passe pelo parque da cidade, porque uma matilha de lobos foi vista naquele local. E, possivelmente essa matilha descende do Lobo Mal e devem estar procurando por nossa familha, então, fique longe deles. Aqui está o dinheiro. Aproveite e compre o jornal desta semana na Banca Da Esquina.
  - Tudo bem.- mentiu Bonézinho Vermelho.  Ele saiu de seu apartamento e pegou o elevador até o terreno, e quando o porteiro abriu o portão, Bonézinho saiu. Ele foi andando até a pequena banca que ficava no caminho da lojinha. Comprou rapidamente o jornal e foi indo.  Logo chegou na entrada do parque e entrou nele mesmo com sua mãe tendo ordenado que ele não entrasse no local.
  - Bah! - exclamou Bonézinho Vermelho. - Até parece que vai aparecer algum lobo, bem numa cidade enorme como esta! E olha só ... já estou chegando na saída do parque e nem sinal de lobos!
  Bonézinho Vermelho estava errado, pois, de repente, uma estranha luz azulada se acendeu em volta do menino.
  O sol estava se pondo e, em um piscar de olhos a noite caira e Bonézinho, que ficou paralisado de tamanho susto que aquela luz misteriosa lhe dera, sentiu seu corpo ficar leve e do nada, começou a flutuar.  Foi a ultima coisa que percebeu antes de apagar completamente.
  A mãe de Bonézinho ficou muito preocupada pela demora do menino e, desesperada, foi a janela ver se encontrava Bonézinho vermelho dali.  Ela olhou por toda parte e percebeu uma estranha luz pairando sobre o parque. Pegou seu binôculo e levou um baita susto, misturado com raiva e desespero.
  Ela viu que seu filho estava sendo abduzido! A mãe de Bonézinho Vermelho foi correndo em disparada até o parque na esperança de salvar seu amado filho. Mas ela chegara tarde demais, porém o suficientemente cedo para ver seu filho sendo levado pela nave espacial e esta, indo para além dos Anéis de Saturno.
  Ao acordar, Bonézinho Vermelho pensou que o que via fosse um sonho pois como seria possivel ? Ele esfregou os olhos e percebeu que o que vira não era sonho, e sim a realidade. Estava em volta de Bonézinho uma imensa alcateia de lobos vestindo apertadas roupas metálicas.
   - Ora, ora, ora! Olhem quem acordou! Você deve estar muito confuso, não é? Então, deixe-me esclarecer as coisas : A séculos nosso grande ancestral, o Lobo Mau, provou da carne de sua tataratataratataratataratataratataratatara vó e de sua tataratataratataratataratatara vó, Chapéuzinho Vermelho. Foi a melhor carne que ele já havia provado e foi contar isso para a nossa matilha, que passou a perseguir sua familha para obter a carne, e até hoje é assim. - Contou o lobo que parecia ser o chefe. - porém, infelizmente, depois do acontecido com Chapéuzinho Vermelho, sua familha se tornou cuidadosa! Então, viemos nos evoluindo, física e mentalmente, construindo armas e naves como esta em que está agora. Fora bem ai que Bonézinho se deu conta: havia sido abduzido por
lobos super desenvolvidos! :
  - Foi difícil, é claro, e tivemos, inclusive que fazer contato com alienígenas para pegar algumas dicas! Agora que está tudo muito bem explicado, bom banquete rapazes. - finalizou o lobo chefe, com um sorriso maldoso.
  Nos seus ultimos segundos, Bonézinho finalmente entendeu que se deve obedecer os mais velhos, mesmo que pareça que estão tomando a decisão mais difícil, pois é somente para proteger-nos. E em instantes, ninguem nunca mais ouviu falar de Bonézinho Vermelho.


                                                                                         Murilo Sant´Anna


Bem Vindos Ao Novos Contos !!!


                                          Bem Vindos Ao Novos Contos !!!

  Eu criei este meu blog para que eu pudesse compartilhar meus textos e narrativas com todos.
  Desde pequeno, sempre gostei de criar personagens e de escrever aventuras a partir deles e sempre me dizem que escrevo muito bem.
  Certo dia, depois de meu pai ler um texto meu sobre um descendente de Chapéuzinho Vermelho nos dias atuais, ele teve a idéia de criar o blog Novos Contos, para que eu pudesse desenvolver minha facilidade em criação de textos e eu adoraria que as pessoas conhessesem as histórias que tanto gosto de escrever.


 Em breve, começarei a publicar meus textos.


                                               
                                                                                           Ansiosamente, Murilo Sant'Anna